1. OBJETIVOS

Esta Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez (“Política”) tem o objetivo de estabelecer diretrizes gerais, critérios e procedimentos adotados para gerenciamento de riscos de liquidez, a governança, a salvaguarda de recursos mantidos em contas de pagamentos, tratamento e comunicação de riscos de liquidez do MK DIGITAL BANK INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTOS S.A (“MK BANK”), em atendimento à regulamentação do Banco Central do Brasil e melhores práticas.

A Política se aplica a todos os administradores, funcionários e colaboradores do MK BANK, com bases e diretrizes regulatórias, tais quais:

Circular BCB nº 3.681/13, sobre o gerenciamento de risco, requerimentos mínimos de patrimônio, governança de instituições de pagamento e a preservação de valores e liquidez dos saldos em contas de pagamentos;

Resolução CMN nº 2.554/98, sobre a implantação e implementação de sistema de controles internos;

Resolução CMN nº 3.694/09, sobre a prevenção de risco na contratação de operações e prestação de serviços de pagamento aos usuários finais; e

Resolução CMN nº 3.919/10, consolida as normas sobre cobrança de tarifas pela prestação de serviços de pagamento aos usuários finais, inclusive para efeitos de remuneração.

O Risco de liquidez considera a incapacidade de honrar de maneira eficiente as obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, sem afetar as operações diárias do MK BANK e sem incorrer em perdas significativas; e

Incapacidade de converter moeda eletrônica em moeda física ou escritural frente a necessidade dos usuários.

2. CLASSIFICAÇÃO DO RISCO DE LIQUIDEZ

2.1 RISCO DE DESEQUILÍBRIO DOS PAGAMENTOS:

A possibilidade de descasamento no caixa quanto ao vencimento de ativos e passivos, desta forma há risco na incapacidade de honrar os recursos utilizados pelos clientes;

2.2 RISCO DE CONTINGÊNCIA:

A possibilidade em não obter liquidez como consequência de um evento externo que comprometa a capacidade do MK Bank em não superar os momentos de estresse de liquidez ou saídas operacionais necessárias, incorrendo em perdas significativas à instituição.

3. PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE RISCOS DE LIQUIDEZ

A Estrutura de Gerenciamento de Riscos também deverá prever, quanto aos Riscos de Liquidez:

• Identificação, avaliação e monitoramento para controle de exposição ao risco de liquidez em diferentes ocasiões temporais, bem como intradia; e

• Planejamento de contingência a fim de estabelecer as responsabilidades e procedimentos para enfrentar situações de estresse de liquidez.

O MK BANK tem o compromisso de manter o patrimônio líquido ajustado de ao menos 2% da média mensal dos últimos 12 meses do montante transacionado em pagamentos ou do saldo das moedas eletrônicas emitidas, apurados diariamente, conforme regulamentação em vigor pelo BCB.

4. CLASSIFICAÇÃO DE TRANSAÇÕES DE RISCO

Todos os instrumentos de análise e plano de ação buscam a melhoria de processos e controle da exposição aos riscos de liquidez.

A estrutura de risco segue conforme definido e aprovado pela Alta Administração, bem como na RAS, buscando definir os processos e construir o monitoramento do limite de risco.

Os riscos também são identificados e absorvidos pelos processos e procedimentos conforme os indicadores demonstram estresse e há aumento na performance na matriz de riscos subindo a lâmina para níveis de mais impacto ou probabilidade/criticidade, avaliando a probabilidade e impactos a fim de definir os controles para mitigar as consequências, mantendo em observância a visão global de processos e as intenções de solução.

5. DA APLICAÇÃO DOS RECURSOS MANTIDOS EM CONTAS DE PAGAMENTO

O MK BANK deverá manter recursos líquidos correspondentes aos saldos de moedas eletrônicas mantidas em contas de pagamento, acrescidos dos saldos de moedas eletrônicas em trânsito entre contas de pagamento na mesma instituição.

A fim de garantir os objetivos desta Política, os procedimentos são específicos para o tratamento e gestão dos riscos de liquidez, observando também:

A efetividade da implementação do plano, políticas e procedimentos para a gestão e procedimentos seguindo as atribuições e responsabilidades da Estrutura de Riscos.

6. MEDIDAS PREVENTIVAS DE GERENCIAMENTO DE RISCOS DE LIQUIDEZ

As medidas de gerenciamento de risco de liquidez mantêm em observância o controle do impacto frente ao usuário, e a efetividade e agilidade em superar os momentos de estresse mantendo os níveis de apetite ao risco dentro do definido pela Diretoria, bem como em níveis satisfatórios à Autarquia conforme suas definições em normas vigentes. São as medias preventivas, tais quais:

• O tratamento adequado para o gerenciamento de risco de liquidez, em momentos de estresse indicados pela liquidez.

• A garantia de recursos, humanos e materiais, para a implementação do plano, políticas e procedimentos para a continuidade de negócios;

• A estabilidade organizacional em nível adequado durante a recuperação, após a indisponibilidade de processos e serviços em momentos críticos, bem como a resposta adequada a cada momento;

• Assegurar os procedimentos e esta Política por meio de testes periódicos e revisão nos passos para melhoria contínua.

O MK Bank mantém um nível de liquidez adequado com um fluxo de caixa conforme suas obrigações (passivos) e atualiza os níveis por meio de premissas financeiras e projeções futuras baseados no orçamento e nas atualizações forecast. e deve garantir que os saldos em moedas eletrônicas mantidas nas contas do MK Bank estejam aplicados de acordo com a regulamentação vigente do BCB.

REVISÃO DAS POLÍTICAS

Esta Política é aprovada pela Diretoria desta Instituição e de comum conhecimento de todos os colaboradores da Companhia, mantém revisão periódica de seis meses, no mínimo, conforme definido pela Diretoria, salvo os casos em que houver atualizações legais ou tempestivas por alguma falha e/ou necessidade.